Numa classe de crianças foi contada a impressionante história de Jesus e de Pedro, resolvendo um problema sobre pagamento de impostos, através de uma moeda encontrada na boca de um peixe...
O pequeno Raul ficou cheio de esperanças, lembrando-se da multiplicidade de problemas financeiros que envolviam sua pobre mãe viúva.
Quanto mais o menino pensava na maneira como se desenrolou a história que ouvira, mais ele ia se convencendo de que Jesus poderia hoje fazer coisa semelhante por eles.
E tanto insistiu nesse pensamento que, esvaziando o seu cofrezinho, juntou as poucas moedas que havia economizado e foi correndo à peixaria mais próxima.
Ali, ele se dirigiu ao rapaz que atendia aos fregueses, pedindo-lhe:
- Quero comprar um peixe dos maiores que houver.
O moço, gentilmente, explicou que os peixes maiores custavam bastante mais caros.
Vendo, então, que o dinheiro que levava não seria suficiente, Raul pensou um pouco e por fim acrescentou:
Moço, na verdade eu preciso apenas de uma cabeça de peixe.
- Ah, isso se arranja facilmente - disse o peixeiro - e posso lhe conseguir uma bem grande, por um preço bastante pequeno!
Efetuando a compra, o garotinho saiu radiante de alegria, na certeza de estar dando os passos finais na solução de tantas dificuldades. Correu, levando pra casa a cabeça do peixe embrulhada num pedaço de jornal.
Na cozinha, ele a colocou sobre a mesa e foi procurar a mãe, para agora lhe contar sobre a história que ouvira a respeito de Jesus. Relatou-a com todos os detalhes e por fim, exclamou:
- Mamãe, pode estar certa de que agora vamos pagar todas as nossas dívidas!
Logicamente não havia nenhuma moeda na boca do peixe, como esperava o pequeno órfão.
Esse fato veio abalar a fé da criança naquele momento. Porém, ao limpar a mesa, casualmente a mãe deparou com o seu nome impresso no pedaço de jornal que embrulhava a cabeça do peixe.
Lendo com atenção, ela tomou conhecimento de que se tratava de um anúncio que certo advogado fizera publicar, convocando-a ao seu escritório, a fim de lhe comunicar a respeito de uma herança que lhe fora deixada por um parente que acabara de partir.
Inacreditável! Surpreendente!
O milagre esperado pelo menino acabou acontecendo, embora de forma diferente. De joelhos, mãe e filho deram graças ao Senhor pelo socorro que tão oportunamente lhes enviava.
Nem sempre Deus responde às nossas súplicas de maneira que esperamos, nem por vias tão diretas ou processos semelhantes a outros já acontecidos, porém, felizes e venturosos são aqueles que nele confiam.
“DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia...”
CONFIANDO NO SENHOR JESUS
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