Um homem que estava pescando olhou pela borda de seu barco e viu na água uma cobra com um sapo na boca. Sentindo pena do sapo, curvou-se, tirou cuidadosamente o sapo da boca da cobra e o soltou. Mas logo também sentiu pena da cobra faminta. Não tendo comida para lhe oferecer, pegou uma garrafa de uísque e derramou algumas gotas na boca da cobra, que foi embora feliz da vida. O sapo também estava radiante, o pescador mais satisfeito ainda consigo mesmo pelas boas ações praticadas. Pensou que estava tudo bem, até que, quinze minutos depois, ouviu alguma coisa batendo na lateral do barco. Olhou para baixo e, sem acreditar, viu que a cobra estava de volta, agora com dois sapos na boca.
Esta fábula nos ensina uma lição importante: é fácil cair na armadilha de recompensar atividades erradas. Muitas vezes tomamos uma medida esperando determinado resultado e o efeito é completamente oposto ao que desejamos. Independentemente do que acontecer, esteja certo de que as pessoas vão fazer aquilo que for mais vantajoso para elas.
O maior obstáculo para o sucesso das organizações de hoje é a grande distância entre o comportamento que precisamos obter e o comportamento que acabamos recompensando.
Por exemplo: precisamos de gerentes de primeira linha que tomem decisões de longo prazo, mas os recompensamos com excelentes bonificações baseadas em lucros em curto prazo e os ameaçamos quando os lucros despencam. Resultado: os gerentes maximizam os lucros em curto prazo, investem menos dinheiro em pessoas e equipamentos, e as empresas ficam estagnadas.
Nessas circunstâncias, é muito provável que você e eu fizéssemos exatamente a mesma coisa que esses gerentes. Se você quer mudanças, para obter os resultados positivos recompense as pessoas pelos comportamentos corretos.
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